Cotidiano da incerteza

dezembro 20, 2016

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Propósito: perder quatro quilos, adquiridos por meio de ataques de ansiedade regados a maratonas Netflix com pipoca doce. Todos os dias. Durante dois meses seguidos.

Primeiro, pianinho… Faltam três meses ainda até o Natal e Ano Novo, quando ganho mais peso. Diminuição dos pratos (menos ¼) e pipoca doce somente duas ou três vezes por semana. Ah, ginástica também: volto à academia e (re) começo musculação e esteira.

No primeiro mês, perco uns 500g. Falto bastante na academia, afinal, um dia dormi mal, no outro fica tarde demais para sair (vulgo preguiça), afinal, odeio, sempre odiei musculação. E odeio mais ainda suar. E suo demais na esteira, ui, que horror! Coisa mais nojenta aquele suor, o calor…

Faltando dois meses tento intensificar a academia, incentivada por um crush: um professor gato que nem tchum para mim, mas desenvolveu um grupo de exercícios legais e me reconhece (!!) e me cumprimenta com um olhar 47 e um beijo (ai, meus sais! Que carência!) Mas só isso… Não interessa, começo a frequentar o espaço três vezes por semana. Ou duas.

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Agora falta um mês e descubro que perdi somente um quilo e meio. Minha cintura contabiliza dois quilos e meio a mais do pretendido, socorro, o que fazer? Separar carboidrato de proteína, garante minha mãe, que perdeu oito quilos há 30 anos atrás, dessa forma (só não lembra em quanto tempo, se um ano ou três meses). Vamos lá: difícil… Comer carne sem arroz, batata ou mandioca, pão sem queijo ou presunto (já experimentou sanduíche de alface e agrião? Sem maionese?) Necas de pipoca doce!

Há 15 dias do Natal descubro que ainda faltam dois quilos. Diminuo ainda mais as porções e passo fome. Fico um dia sem dormir, com o estômago roncando! Desisto e à noite, antes de ir para a cama ataco bolachas maisena, quatro ou cinco. E continuo na musculação e esteira, agora três vezes semanais. E andando pacas (não tenho carro), no calor, indo a supermercados, bancos e caixas automáticos entre um trabalho no raio que o parta (demoro uma hora e dez minutos para chegar, de metrô, trem, metrô e dois quarteirões a pé) e outro, mais próximo.

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O problema seguinte é que o stress invade definitivamente minha vida, especialmente por que o pagamento desses trabalhos (sou free lancer) atrasa uma infinidade de tempo, enquanto os juros do cartão de crédito e do cheque especial correm, as contas se acumulam e eu perco cabelos, literalmente, ao invés de peso e medidas.

Agora faltam três dias para eu entrar no vestido lindo, estampado de flores, que eu comprei num bazar de centro espírita, acreditando que eu entraria outra vez, linda e cabeluda, um dia, num 38. Passo mais fome, fazendo a droga da dieta da proteína. Só acrescento um pouco de legumes que francamente, não sou de ferro. Estou com medo de enfrentar a balança e a fita métrica. Penso que sábado vou vestir meu velho e tradicional vestido preto, larguinho (pelo menos era) que me acompanha há 20 anos, conhecendo todas as casas, igrejas, salões de festa e eventos de moda que já frequentei. Ai!

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Eu quero

abril 21, 2016

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Que esse calor infernal ceda logo e que a brisa do outono chegue finalmente!

Que venha um pouco de chuva!

Que meus projetos e de meus amigos ganhem força para se realizar! Todos precisamos voltar a trabalhar, de preferência, com um pouco mais de prazer!

Que a imprensa encontre novas plataformas onde possa haver mais conteúdo de alta qualidade e que saiba explorá-la melhor.

Que as indústrias de moda brasileiras voltem a prosperar, especialmente as tecelagens e fiações.

Que a próxima temporada de Black List chegue logo na Netflix!

E, por que não? Que o impeachment saia logo para esse governo começar a pensar nos problemas do país e pare de olhar apenas para o próprio umbigo!

 

 

Mensagens

abril 13, 2016

Hate Technology

 

Nada é pior para mim que ver que a criatura visualizou sua mensagem e, simplesmente não respondeu, nem na hora e nem nunca! Custa tanto assim? Nem enviar um emoticon, um ponto de exclamação, uma interrogação?

 

 

Saudade

março 29, 2016

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Hoje acordei e me lembrei desse texto que escrevi ao longo de algum tempo, após a morte de meu pai, ocorrida há 11 anos. Hoje a saudade ainda existe, mas mais mansinha…

……….

 

Agora ele não está mais aqui, embora se faça presente em todos os cantos da casa: a ponta do sofá onde se sentava antes de adoecer. O quarto onde ficava depois de doente. O canto ao lado do piano onde sua cadeira de rodas era estacionada. Sua prancheta de trabalho onde ele executou, com perfeição, uma caixa sextavada que eu precisava e procurei, desesperadamente, durante um dia inteiro e que ele confeccionou em um par de horas. O quadro que pende na parede sobre o piano, um peixe que traz em suas escamas a beleza do traço de seu desenho. A tapeçaria com o mesmo motivo, bordada por minha mãe. Alguns recados escritos por ele há mais de cinco anos, quando ainda dominava sua mão direita com maestria. O meu coração, trespassado de saudade e que eu espero cicatrizar logo. Olho seus retratos, que meu avô tirou dele bebê e criança e, mais tarde outros dele em seu trabalho, sorridente, aos trinta e poucos anos. Ao lado do primeiro neto, orgulhoso e feliz! Como esquecer a segurança que ele sempre passou a nós todas e que continuo a buscar em cada homem que conheço? E pior de tudo, mesmo sabendo que ainda nos reencontraremos um dia, viver até o final de minha vida sem sua presença e ao mesmo tempo tão presente em mim! Essas sensações me acompanharão sempre, para sempre, meu pai!

Ainda choro quando leio o parágrafo acima, que escrevi um ano e pouco atrás, logo após sua morte. Hoje a casa está um pouco mudada. Não há mais piano, trocamos algumas tapeçarias de lugar e, de vez em quando, mudamos nossas fotos nos porta-retratos distribuídos no aparador. Hoje uma foto dele ao lado de meu tio Luiz, numa festa de aniversário deste, me traz recordações de seus gestuais. A cada semana minhas irmãs me lembram suas frases básicas, repetidas quando havia a oportunidade, sempre com uma verve humorística sofisticada.

Ele se foi há seis anos, mas a cada dia sua lembrança se faz presente, não apenas nos retratos espalhados pela casa. Olho minha sobrinha mais nova, Valentina, e penso como ele se apaixonaria por ela, tão parecida com a mãe, Inês, e mais ainda com meu avô, Eduardo, pai dele. O mesmo prazer na boa mesa… Minha mãe, às vezes, acorda à noite, chamando por ele, talvez depois de um sonho. Todas as vezes que comemos caqui ela lembra que ele gostava da fruta. E assim vamos caminhando, dia a dia, lembrança a lembrança… Agora estamos em paz, mesmo com a falta que ele faz.

Que 2016 seja

dezembro 27, 2015

Colorido!

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Alegre!

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Que cada um fique em sintonia com as boas vibrações do universo!

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Mesmo naqueles dias de descalabro:

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É isso!

 

Ronaldo Fraga na Europa – palestra na Itália e exposição na Inglaterra.

Doideira é genética!

abril 29, 2013

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Quem já comeu o restinho do leite condensado na lata? E na hora de jogar fora jogou a colher na lixeira e colocou a lata dentro da pia? Quem já se pegou procurando na geladeira a caixa de remédios que, claro, está no armário? Que respondeu a um amigo que a chamava de um cômodo acima: – “ALO???” Pois é… essa sou eu, filha da Cida, que um dia aplicou “Diabo Verde” no cabelo confundindo com o Spray Fixador…

março 1, 2013

A Arte do Desapego

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Fala-se tanto sobre o desapego e a necessidade que a gente tem de desenvolvê-lo. Afinal tudo na vida passa e a gente tem que aprender a deixar para trás. Tentei deixar para trás amores perdidos, que fizeram meu coração dar saltos e cair em abismos, só conseguindo quando outros amores vieram, com sua montanha-russa de sentimentos; tentei e consegui deixar para trás profissões as quais não me encaixei de jeito algum. Não tenho apego aos meus cabelos, que corto a cada dois meses, mudo de cor, de corte, etc… Me desapeguei que algumas amizades que não estavam me fazendo bem, de roupas que já não me agradavam mais. Me sinto tão desapegada, tão desapegada, então por que não me desapego do maldito dente do fundo que quebrou todinho? Logo agora? Num final de semana?

 

Desgraça pouca é bobagem!

fevereiro 20, 2013

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Você está meio deprê por que seu cabelo está sem corte, está com pouca grana e, pior! A cera de depilação acabou. Resultado: bigoduda e despenteada, você, com pressa (tem uma festa de aniversário mais tarde a qual não pode faltar), passa na farmácia e não encontra a cera habitual. Recorre a outra, que segundo a embalagem é FACIL e RÁPIDA de aplicar. Basta esquentar a folha na mão e aplicar! Segundo o rótulo pelos com 0,1cm saem facilmente. Mais tarde, na hora de se arrumar, você lembra da cera. Retira as folhas, esquenta nas mãos, aplica no buço. Até aí tudo bem! Mas na hora de tirar a cera simplesmente GRUDA e NÃO sai mais, melecando completamente os microfios acima dos lábios. Desesperada, você tenta retirá-la com água fria: NADA; com água quente: NADA!!! Aplica um óleo de banho, que meleca ainda mais tudo. Entra no chuveiro, esfrega terrivelmente com todos os sabonetes disponíveis e a gosma grudenta custa horas para sair. Saindo do chuveiro você reconhece uma sombra na bochecha, resultado da meleca que caiu lá e você pensa que retirou… Minutos e minutos e minutos mais tarde, você consegue disfarçar o bigode com maquiagem e sai. Bigoduda e maquiada, com um penteado meia boca por que o cabelo cresceu desordenadamente e liso como é, não ganha forma nem por decreto, você sai como se nada tivesse acontecido, de táxi, sob uma chuva torrencial. Agora eu pergunto: como eu, que escrevi sobre beleza durante anos a fio,  cometo uma idiotice dessa, de testar um produto novo quase na hora de sair????

fevereiro 8, 2013

 

Calçado de aço inoxidável

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Que tal um sapato de aço inoxidável que dê a sensação de estar descalço? Melhor, os fabricantes dizem que é ideal para trilhas, andar ou correr na praia, enfim, seria como correr descalço que, alguns especialistas dizem que tem relação com a rapidez. Baseado nos estudos que apontam a eficiência de atletas que usam calçados que atuam como “luvas nos pés” um novo modelo de sapato vem chamando a atenção de designers em todo o mundo. Com desenho que remete às armaduras medievais, o produto – chamado Gost PaleoBarefoots – é confeccionado em malha de malha de aço inoxidável, com acabamentos em nylon, e simula um caminhar totalmente livre. Protege os pés de pedras, vidros quebrados, calor e frio, mantém a temperatura dos pés e evita a proliferação de fungos. O preço é de US$ 230 e tem garantia vitalícia.

Fonte: http://www.assintecal.com.br